shunya | meditação | mestres | textos | zen | dzogchen | links |
Os Quatro Samayas Texto extraído do livro: "Magic dance: the dsiplay of the self-nature of the five wisdom dakinis" de Thinley Norbu De acordo com o ponto de vista da seção da mente da Grande Perfeição, desde o início, sem discriminar entre meditação estabilizadora e analítica, ou entre meditação e pós-meditação, estabelecemos os quatro grandes samayas, que são: O samaya não-existente: Não podemos encontrar as qualidades negativas do samsara ou as qualidades positivas do nirvana em qualquer lugar porque, desde o início, a mente não existe substancialmente; ela nunca existiu, não existe agora nem existirá no futuro. Apesar de nuvens brancas e pretas aparecerem, elas não existem porque o espaço é sempre inerentemente vazio. O samaya único: Nossa mente, que é sempre única, é a única fonte de quaisquer fenômenos impuros do samsara que apareçam, ou de quaisquer fenômenos puros do nirvana que apareçam. Incontáveis estrelas, planetas, luas e sóis são refletidos em um grande oceano. O samaya livre: Os fenômenos do samsara não podem infectar e os fenômenos do nirvana não podem beneficiar porque a mente é livre de todos os extremos e limites. No céu não há direções ou lados. Samaya espontâneo: As incontáveis qualidades desejáveis do samsara e as imensuráveis qualidades sem desejo do nirvana sempre surgem não-obstruidamente. Isto é a essência e a exibição da dança mágica natural da Divindade de Sabedoria. Comparado com incontáveis jóias preciosas ordinárias, a mente é inestimável porque todos os fenômenos aumentam espontaneamente a partir da mente.
(Norbu, Thinley. Magic dance: the dsiplay of the self-nature of the five wisdom dakinis. Massachusetts: Shambhala, 1999. Pág. 125-126.) |